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Formaçao 2 / Dia 12 de novembro de 2011

- Acolhimento dos aspirantes a acólitos.Meu Amigo

Iniciaram a formação: Ricardo, Cristina,

 

Que Deus vos continue a abençoar e a aquecer o vosso coração.

 

 

 

Oração do Acólito

Senhor Jesus,

Sempre vivo e presente connosco

Tornai-me digno de Vos servir no altar da Eucaristia,

Onde se renova o sacrifício da Cruz

E Vos ofereceis por todos os homens.

Vós que quereis ser para cada um

Um amigo e o sustentáculo no caminho da vida

Concedei-me uma fé humilde e forte,

Alegre e generosa

Pronta para Vos testemunhar e servir.

E porque me chamaste ao Vosso serviço

Permiti que Vos procure e Vos encontre

E pelo sacramento do Vosso Corpo e Sangue

Permaneça unido a Vós para sempre

Ámen.

 

A Oração do Acólito começa:

 Senhor Jesus Cristo, sempre vivo e presente connosco, tornai-me digno de Vos servir no Altar da Eucaristia.

 Desta forma o acólito reconhece que a sua primeira e principal alegria é sentir-se pertença de Cristo. Reconhece que Cristo é a sua Vida. Assim a primeira missão do Acólito é ser uma verdadeira imagem de Jesus, Vivo em cada coração e que quer viver nos demais corações.

 Cristo viver no nosso coração, não é um feito nosso mas de Deus, pois pelo baptismo Deus santificou-nos e deu-nos a Sua Vida. O Acólito, é, tem de ser, antes de mais um cristão sério, cumpridor dos seus deveres cristãos, vivendo essa alegria, transmitindo essa alegria. Se dizemos que Cristo está sempre vivo e presente connosco, estamos a afirmar que a Sua presença nos acompanha em todos os momentos, não apenas no altar. Por isso devemos anuncia-lo em todos os momentos, não apenas quando vestimos a alva. Se um acólito não tem vergonha, antes pelo contrário deve ter um são orgulho, de vestir a alva, muito menos deve ter vergonha de se identificar como cristão no seu meio, seja na escola, no trabalho, com os amigos, ou mesmo em casa.

 Ora, se eu tomo consciência de que é Deus que me santifica e me acompanha, então tomo igualmente consciência de que é Ele que me torna digno de O servir no Altar. Se dizia que devemos ter um são orgulho em vestir a alva, digo igualmente que esse orgulho deve ser vivido com humildade e disponibilidade para o serviço. Ser acólito não é ser um cristão mais especial. Mas é ser um cristão que se deixa dignificar por Deus para O servir.

 S. Tarcísio, patrono mundial dos acólitos é exemplo disso mesmo. Morreu porque não tinha vergonha da sua missão. Cumpria a sua missão com esse são orgulho, determinação e responsabilidade, percebeu que o importante não era ele ou a sua vida, mas aquele que ele transportava nas mãos, no dia do seu martírio: o seu Senhor sempre Vivo e Presente!

 

SER ACÓLITO

Que é um acólito?

Um acólito é alguém que ajuda à Missa e a outros ministérios do altar. Primeiramente ajuda à Missa, e esse é o momento mais importante para o acólito.

  A Missa é a fonte de vida de todo o cristão. O acólito tem que amar a celebração da Eucaristia, pois nela está presente Jesus, o Senhor, de um modo especial:

No sacerdote que preside
Na Palavra proclamada nas Leituras
Na reunião dos cristãos na Igreja

Mas, sobretudo, no pão e vinho consagrados

Acólito enquanto ministro

Em segundo lugar, o acólito é realiza outros ministérios. Ou seja, ele é «um ministro».

  A palavra «ministro» significa «servidor». Assim, o acólito fica feliz quando consegue, com as suas acções, prestar uma ajuda eficaz à sua Paróquia e aos seus irmãos cristãos.

 

  Ser acólito é um ministério precioso. Alegre servidor de Deus e dos irmãos.

Quem pode ser acólito?

Todo aquele que o desejar e tiver aptidões para tal serviço.

  Tem que ser Baptizado e possuir todos os sacramentos (tendo em conta a sua idade).

 

  Na nossa Paróquia optámos por aceitar uma pessoa como acólito desde que tenha a Primeira Comunhão – para poder viver mais intensamente este ministério desde o princípio deste serviço a Deus e à Igreja.

Quem me chama a ser acólito?

Servir no altar é uma missão muito importante, dada por Jesus. É Ele que nos pede, seja na oração, na Missa, quando lemos a Bíblia, pelos catequistas ou sacerdotes, pela família ou acólitos. É preciso estar atento, para que saibamos se de facto Deus nos chama à realização deste serviço tão necessário.

 

  Não deve ser acólito aquele que quer apenas mostrar-se diante da Assembleia, usando o acolitado para mostrar a sua vaidade.

  O acólito tem que ter vocação para ser acólito.

Como  deve ser um acólito?

Um acólito tem que ser alguém disposto ao serviço. Possuindo esta disposição ao serviço de Deus e da Igreja, são necessárias boas qualidades:

Pontualidade na hora do serviço
Fidelidade no seu compromisso de acólito
Participação nas reuniões de grupo e na catequese
Organização, para que tudo corra bem (e estima pelos objectos litúrgicos)
Humildade, escutando o que lhe ensinam e aceitando as chamadas de atenção para melhorar o seu serviço a Deus
Gosta de ler e escutar a Palavra, e rezar
 
Como se deve preparar um acólito?
 

Um acólito deve receber formação básica, participando nas reuniões de grupo. Necessita aprofundar o significado litúrgico e espiritual da Eucaristia e dos outros sacramentos.

  Não basta saber o que fazer, mas sim saber o que se está a fazer, ou seja, é preciso ter conhecimento de cada gesto na Eucaristia.

Porque se deve preparar bem?

Por três razões:

 Porque o acólito tem a missão de dar glória a Deus quando está no altar (e na sua vida)

Porque ele ajuda na assembleia litúrgica – é o principal colaborador na Eucaristia

Porque com a sua actuação, ajuda todos os fiéis a fazer uma participação atenta, especialmente no momento Eucarístico
 
 
 
- Partes da Celebração da Eucaristia
 
Forma-se Assembleia:  Ritos Iniciais
 

Começa a celebração com um cântico, em  que todos se colocam de pé, pois o Senhor está presente.

  Ao chegar ao altar, os acólitos inclinam-se em veneração, e alguns sacerdotes beijam-no.

  O sacerdote saúda a Assembleia dizendo: «A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Epírito Santo estejam convosco». Todos respondem: «Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo». Assim se reconhece a presença de Cristo no sacerdote.

  Seguidamente, pedimos perdão pelos nossos pecados, ficando prontos para acolher a Palavra de Deus.

Liturgia da Palavra

Na Missa temos duas mesas preparadas para que se possa alimentar a nossa vida cristã. A primeira é a da Palavra de Deus. Podemos ler a Bíblia em qualquer lugar, mas na Missa celebramos a Palavra de Deus. Ao fazê-lo celebramos Jesus Cristo, que é a Palavra que se fez homem. Desta forma, quando escutamos as leituras na Missa, estamos a escutar Cristo. É preciso estarmos atentos à Palavra proclamada.

  Se algum dia tivermos que ler, temos que nos preparar bem, pois é pela nossa voz que está a falar o Senhor. É uma responsabilidade e uma alegria!

 Primeira Leitura

 Aos domingos e solenidades (festas importantes) proclamam-se três leituras.

  A primeira é sempre do Antigo Testamento, à excepção do Tempo Pascal. São narrações da história do Povo Escolhido (Israel), dos escritos dos profetas, etc. Esta ajuda-nos a preparar para e leitura do Evangelho. Podemos entender como Deus preparava a vinda do seu Filho e a nossa salvação.

  Mais tarde o sacerdote irá ajudar-nos a entender a relação entre o Antigo e o Novo Testamento.

  No fim o leitor diz: Palavra do Senhor, e a assembleia responde: Graças a Deus.

Salmo Responsorial

Após a Primeira Leitura é cantado o Salmo Responsorial.

  O Salmo é retirado do Livros dos Salmos (Antigo Testamento), sendo estas oração importantes. Jesus rezava os Salmos todos os dias.

  É chamado de «responsorial» porque o Salmo é cantado ou lido, e a assembleia responde uma frase em diálogo.

  Este momento não é só para cantar, mas também para rezar, sendo resposta à Primeira Leitura.

Segunda Leitura

Depois de escutar a leitura do AT e ter rezado as palavras do Salmo, chega a hora de escutar o que o Apóstolo nos diz. No NT temos cartas que alguns Apóstolos enviaram aos cristãos do seu tempo, explicando o que é ser cristão.

  Proclamamos com gosto as palavras dos primeiros testemunhos de Jesus (S. Paulo, S. Pedro, S. João, etc.). Sendo nós uma Igreja Apostólica, cada vez que escutamos as palavras dos Apóstolos reafirmamos a nossa fé em Cristo.

  No fim o leitor e a assembleia dizem o mesmo que na Primeira Leitura.

Evangelho

É o cume da Liturgia da Palavra. O sacerdote ou o diácono proclamam o Evangelho. A assembleia coloca-se de pé para escutar a palavra de Cristo. Se for uma grande festa pode ser acompanhado do Evangeliário e de incenso.

  O sacerdote termina dizendo Palavra da Salvação, ao que a assembleia responde: Glória a Vós, Senhor! O sacerdote beija o livro (Palavra de Cristo).

  O canto do Aleluia, antes do Evangelho, é a demonstração do momento alto desta primeira parte da Missa.

Homilia

A homilia é feita após a leitura do Evangelho. Esta serve para explicar o que foi escutado nas Leituras Bíblicas, para que possam ser entendidas por todos. Para além de explicar as leituras, o sacerdote faz uma ligação com a actualidade, com o dia a dia.

  Este momento é muito importante, devendo-se assim estar atentos ao que é proclamado, pois Deus fala-nos através do sacerdote, para que fiquemos cada vez mais virados para Deus.

 Profissão de Fé
 

É a altura em que se proclama o Credo, que é a palavra latina que quer dizer creio.

  Esta fórmula é dita seguidamente à Homilia. Nela proclamamos a nossa fé, dizemos que acreditamos em tudo o que acabamos de escutar nas Leituras, e na pessoa de Jesus Cristo, filho de Deus.

  É um momento muito importante, pois está quase na altura de nos voltarmos para o altar, para realizar o milagre da Eucaristia – daí a importância de proclamar a nossa fé em Cristo.

Oração dos Fiéis

A Oração dos Fiéis é o último momento antes de iniciar a Liturgia Eucarística.

  É um momento importante, pois recordam-se os pastores da Igreja (e a Igreja em geral). Para todos se pede a ajuda de Deus.

  A todas as intenções a assembleia responde: Ouvi-nos Senhor, ou outra resposta apropriada.

Liturgia Eucarística

Aqui começa a segunda parte da Missa. Como já entendemos, durante a Missa temos duas mesas: a primeira a da Palavra (no ambão), e a segunda a do Corpo e Sangue de Cristo (no altar).

  Neste momento recordamos o momento da Última Ceia, para que possamos entender melhor o que vai acontecer.

 Acontece agora o momento mais alto da Missa.

Tomou o pão

Neste momento, o sacerdote prepara o altar. Os acólitos levam o pão e o vinho, ou nos dias de festa, recebe-o de outros participantes, que vêm em procissão.

  Seguidamente,  quando os dons estão preparados (pão e vinho com um pouco de água), o sacerdote toma-os e faz o oração.

  Para terminar esta parte, o sacerdote lava as mãos, em sinal de purificação de si mesmo, para que possa dar à assembleia o Corpo de Cristo.

Pronunciou a Acção de Graças (1)

Começa a Oração Eucarística, dando-se a transformação do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Cristo.

  Dá-se um diálogo:

  S.  O Senhor esteja convosco.

  T.  Ele está no meio de nós.

  S.  Corações ao alto.

  T.  O nosso coração está em Deus.

  S.  Demos graças as Senhor nosso Deus.

  T.  É nosso dever, é nossa salvação.

  Aqui se vê que é um gesto comunitário, e não apenas do sacerdote.

Pronunciou a Acção de Graças (2)

É um texto de agradecimento por tudo o que Ele fez por nós, e pela nossa salvação.

  Este momento termina com o canto do Santo. É um momento em que nos situamos diante de Deus, tal como os anjos e os santos no Céu.

Pronunciou a Acção de Graças (3)

O sacerdote invoca o Espírito Santo, e diz as palavras que o próprio Cristo disse na Última Ceia: Tomai e comei todos. Isto é o meu Corpo... Tomai e Bebei todos, este é o cálice do meu Sangue.

  Agora já estamos diante do Corpo e Sangue de Cristo, e o sacerdote mostra-o à assembleia, para que O possam adorar.

  Terminada a consagração, o sacerdote diz: mistério da fé, ao que o povo diz: «Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!».

Pronunciou a Acção de Graças (4)

O sacerdote recorda os pastores da Igreja, a assembleia presente e os que não estão presentes e as defuntos.

  Conclui-se a oração principal da Missa. O sacerdote diz: Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a Vós Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre. E o povo responde Ámen.

  O Ámen significa que concordam com o que o sacerdote acabou de proclamar.

Partiu-o

Deu-se o milagre (momento de fé) da Eucaristia, e agora, preparamo-nos para o receber, rezando o Pai Nosso, para que Deus nos dê o pão de cada dia, e para que possamos comungar devidamente limpos de coração. É um momento em que precisamos tomar consciência que temos que acolher o Corpo de Cristo com carinho, respeito e simplicidade.

  Reza-se ou canta-se o Cordeiro de Deus, enquanto o pão é partido. Nesse gesto, vemos Cristo a dar a vida pelos homens, tal como o fez na cruz.

E deu-O aos seus discípulos: Comunhão

Chegando à comunhão o sacerdote diz: Felizes os convidados para a ceia do Senhor. Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ao que todos respondem: Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e eu serei salvo. Falamos no singular, pois a comunhão é um acto pessoal.

  O sacerdote comunga e depois dá ao povo dizendo: Corpo de Cristo, ao que se responde: Ámen.

  Depois deste momento, cada um deve agradecer no seu interior, a Deus, o pão que acabou de tomar, ou seja, por Deus ter vindo à sua morada, à sua vida.

Despedimo-nos

Após a comunhão, o sacerdote diz a última oração. Depois, abençoa os presentes e diz: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

  Saímos da Igreja com o coração renovado, e prontos para continuar a missão que Cristo nos dá no dia a dia, seguindo o exemplo de Cristo.

 

- Formação Prática

Acolitos

 

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